
É hoje a estreia!
(isto tem estado um pouco parado por n motivos que me roubam o tempo e disponibilidade, mas não é, espero, uma situação definitiva)
Num futuro não muito distante, a população humana chegou a limites incomportáveis. O ambiente está praticamente destruído, existe um smog pesadíssimo sobre as cidades, a maioria das espécies estão extintas, o alimento é racionado. O regime político mundial tomou a decisão de proibir o nascimento de bebés durante 25 anos para conter o crescimento populacional.
Três anos se passam. Ter bebés tornou-se o pior crime social. Para conter os problemas sociais e psicológicos, o sistema providencia crianças robots às mulheres mais novas. Estes robots possuem alguma capacidade vocal e motora, chamando pela mãe, pedido afecto e até sendo capazes de simular doenças.
Para além disso, cada casa, em pelo menos uma das suas paredes, permite que o sistema político tenha acesso ao interior para falar com quem lá habita. Isto ajuda a um maior controlo e monitorização do estado mental dos cidadãos, nomeadamente às mulheres que sofrem com a política de crescimento negativo. O filme mostra como é comum o uso de técnicas de lavagem cerebral para forçar a mulheres a seguir o seu papel de mães fictícias em relação às crianças robot.
Carol McNeil (Geraldine Chaplin: The Age of Innocence, Hable con Ella, The Wolfman) vive uma vida normalizada. Trabalha com o marido, Russ McNeil (Oliver Reed: The Devils, The House of Usher, Gladiator) e com um casal vizinho, no museu do século XX onde recriam cenas familiares da década de 70 (e onde se podem ver raros exemplares de plantas e muitos animais embalsamados).
Z.P.G. significa Zero Population Growth (na verdade, sem nascimentos, a população começaria a decrescer rapidamente) e é um filme distópico muito subvalorizado e quase esquecido. O argumento foca problemas relacionados não muito distantes da nossa própria realidade: o crescimento populacional e a questão da poluição e destruição dos recursos naturais. Na questão do controle de natalidade, o filme antecipou a medida aplicada desde 1978, na China, à restrição de nascimentos. Se bem que o primeiro problema era muito pior da década de 1970, já que o crescimento populacional está a decrescer, a questão dos recursos naturais continua muito actual, infelizmente. A resposta sugerida no filme tem a ver com uma atmosfera irrespirável, mas hoje pensa-se que os maiores problemas virão do aquecimento generalizado que o planeta está a sofrer e cujas consequências não se conseguem prever (e como só temos um ecossistema, talvez não devêssemos brincar muito com a sua dinâmica).
Claro que os posts desta secção são apenas um motivo para vos levar a ler os respectivos livros. Mas talvez vos convença que, se bem feito, esta história daria um excelente filme de SciFi. Se Lem em vez de polaco fosse americano, creio que já teríamos uma adaptação para livro (e eventual remake). Injusto, mas as coisas são como são...
No decorrer do livro a tripulação percebe que existe, de facto, um perigo à superfície do planeta. Só que não é vivo, nem é propriamente um inimigo. O planeta está infectado por enxames de nano-máquinas que destroem tudo o que se lhes depara à frente. E à sua frente encontra-se uma nave invencível para derrotar. A segunda.
O livro discute a questão da nanotecnologia, em 1964, antecipando em muito, na ficção, este tema tecnológico. Hoje em dia é comum encontrar nanotecnologia em filmes e romance. Por exemplo, o remake do The Day The Earth Stood Still usa enxames de nano-máquinas como arma de destruição, outros filmes recentes são I, Robot, Doom ou Terminator 3. Nos romances, talvez o mais conhecido seja Prey de Michael Crichton, havendo também o The Diamond Age do escritor cyberpunk, Neal Stephenson. O jogo de computador Crysis usa bastante este conceito. Mas pouco ou nada disto se falava em 1964.
Isto significa que a evolução natural é acelerada milhões de vezes, tendo uma quase ilimitada capacidade de adaptação. E essa característica pode permitir vencer a batalha contra os seus criadores, até contra robots maiores e individualmente mais poderosos. Como vencer um vírus que, em comunicando com os seus vizinhos, decide como evoluir?





Alex Proyas tem realizado vários filmes interessantes no género fantástico mas o seu melhor continua a ser Dark City. Uma cidade sob uma noite eterna, impossível de escapar, uma população apática perante estes estranhos eventos, memórias falhadas, e algo mais profundo a descobrir pelo protagonista. Neste filme, o personagem principal é a própria cidade. Antecipando Matrix por um ano, o enredo discute também o que é a realidade, que diferenças existe entre aquilo que percepcionamos e experimentamos por um lado, e o que realmente existe por outro. O mapa não é o território.
François Truffaut a realizar uma adaptação de SciFi de Ray Bradbury, um escritor americano! O título refere a temperatura à qual o papel começa a arder (na verdade é em graus Celsius e não em Fahrenheit, mas soava melhor ao autor). O enredo passa-se numa cultura totalitária onde a leitura é proibida por lei. A cultura é prioritariamanete televisiva e superficial, procurando a estupidificação das massas como forma de manter o regime. Esta estrutura tem ecos no passado remoto -- o index religioso da Idade Média --, do passado recente -- a queima de livros pelos Nazis --, e infelizmente é bastante actual considerando o estado dos media televisivos com conteúdo mental nulo. A única diferença é que não se queimam livros. Não é preciso.
A destruição do ecossistema político e uma excelente realização que nos acompanha por essa desolação. O Mr.Red já falou deste filme.
"Remember, remember, the Fifth of November". Adaptado de um enredo de Alan Moore (com grafismo de David Lloyd), este filme foi produzido pelos irmãos Wachowski mundialmente famosos pela realização de Matrix. Num mundo em desintegração e numa Inglaterra sobre o jugo fascista, V é um anarca que pretende implodir o sistema através da acção conjunta dos cidadãos. V é representado magistralmente por Hugo Weaving, sempre escondido por uma máscara e em regime Kabuki. Um belíssimo filme sobre liberdade e opressão. 2006 foi uma boa safra no género distópico.
O filme de Kubrick adaptado do romance de Anthony Burgess sobre a violência e a ética do seu controlo. Observamos a trajectória destrutiva de um grupo de delinquentes e a subsequente resposta de um Estado totalitário, depois do protagonista ser preso e sugerido para uma técnica experimental de lavagem ao cérebro. Um filme já clássico, como muitos dos filmes de Kubrick.
A obra-prima de Terry Gilliam. Numa distopia futurista, um erro administrativo (causado por uma mosca!) produz efeitos muito nefastos à saúde de várias pessoas. Gilliam é capaz de nos mostrar cenários lindíssimos e de transmitir a opressão arbitrária, Kafkiana, de um sistema totalmente opaco e indiferente à pessoa humana. Tudo isto com algum humor remanescente da sua experiência nos Monty Python.
Orson Welles a adaptar Franz Kafka com Anthony Perkins como Josef K. Uma combinação de luxo entre cinema e romance. Wells consegue, com pouquíssimos recursos, transmitir a atmosfera claustrofóbica da história de Josef K., um dia acordado e acusado pela polícia. Estes dizem estar K. acusado de um processo mas não lhe dizem sequer o assunto da acusação. O tema é o abuso da lei pelos agentes da lei e o quão podemos nos tornar indefesos perante estas forças sem rosto. Kafka escreveu O Processo antes dos pesadelos totalitários de Hitler e Stalin. Mas mais do que profético, estes abusos são transversais a todos os sistemas de governo, mesmo nas nossas democracias representativas. Com o aumentar de complexidade legal e social, com o acumular de recolha de informação privada e o cruzamento dessa informação em bases de dados obscuras, o aviso de Kafka é mais moderno que o Big Brother de Orwell.
A nossa visita a uma Utopia futura, onde as classes mais ricas vivem do trabalho da esmagadora classe de trabalhadores escravos. Dominados e controlados, estes trabalhadores são apenas a parte orgânica de uma grande máquina que, indiferente, produz o que tem de produzir. Um filme seminal de SciFi e do género distópico. Infelizmente, Fritz Lang viu a sua obra-prima retalhada por editores braindead, que a desfiguraram para ir ao encontro do gosto americano da altura. Durante 80 anos procurou-se a versão original que só foi encontrada em 2008, num museu de cinema argentino. Finalmente podemos ver a versão original quase completa de um dos filmes mais influentes de todos os tempos.
A melhor adaptação do livro de Orwell. Orwell foi um jornalista, activista e um pensador político que marcou o meio do Século XX. O principal da sua obra é uma reflexão sobre os perigos dos sistemas totalitários (algo comum, na altura, entre nazis e comunistas), sendo 1984 a sua obra-prima ficcional. O filme é bastante fiel ao livro e consegue transmitir a desolação psicológica de alguém constantemente vigiado (até em casa há câmaras que o observam), reduzido a um número, a um algoritmo que se inicia de manhã e termina, exausto, à noite. Felizmente para nós, este tipo de sociedade falhou, e está hoje um pouco mais longe do que estava na época de Orwell. Claro, outras possibilidades inimigas da liberdade podem ainda acontecer. Esse é o papel social principal deste género literário e cinéfilo: manter-nos alertas.

Filming in his beloved Ireland (County Kerry and Wicklow), it’s impossible to underestimate the power of the imagery in Excalibur. Boorman’s Britain is a Celtic hybrid where people speak in Welsh, Irish, Cornish and Scottish brogues, where pagan necromancy is disappearing in favour of Christianity and the central ethos is of harmony with nature; 'you and the land are one', Arthur is told. The use of green, in particular, is quite astonishing, none more so than in the ethereal lighting seen throughout not only the woods but inside the castles and even reflected in the pristine shine of the armour and of Excalibur itself. A symbolism at its most potent in one of the most beautiful, symbolic sequences ever filmed, as Arthur leads his knights from Camelot for the last time to their date with destiny, riding through a barren landscape when the flowers and trees magically transform themselves into full bloom as the rejuvenated king leads his knights through a row of budding blossom trees. All accompanied by the greatest ever use of Carl Orff’s immortal ‘O Fortuna’ as could be offered. - Allan Fish, Wonders in the Dark [via The Dancing Image]

John Carpenter! Quem te viu e quem te vê... A década de 80 para este senhor do Terror conseguiu estar à altura do seu maior filme, Halloween de 1978. They Live é um grande filme de SciFi e é o meu quarto preferido dele dessa década! Para além do próximo da lista, ainda contamos com o The Fog e o espectacular remake The Thing. Mas divago. Quanto ao They Live: uma sociedade aparentemente normal que, nos bastidores e de forma subconsciente, está a ser levada à submissão política por uma máfia de extraterrestres. Uma clara analogia com os poderes instituídos (muito terrenos) que amansam a sociedade civil e os nossos direitos fundamentais. Tudo bem resumido e impresso nas notas de dólar: "This is your God".
Este filme de Carpenter passa-se em 1997... O super duro Kurt Russell a fazer de hiper duro Snake Plissken. O crime nos EUA entrou em espiral e decidiu-se fechar a ilha de Manhattan transformando-a numa prisão murada. Como se imagina a ordem social lá dentro não é a melhor possível. Acontece que o avião do presidente do país cai mesmo lá dentro e é feito refém. O único capaz de salvá-lo é The Snake que, com a promessa de liberdade, aceita a missão. Esta distopia é relativamente centrada na ilha, mas uma nação que decide tomar essa atitude não deve estar muito bem de saúde moral... Um conselho: não vejam a sequela!
Charlton Heston... Não gosto lá muito do senhor Ben-Hur mas não consigo ver-me livre dele: já foi actor principal num filme referido aqui no blog e aparece duas vezes nesta lista. A primeira é este super clássico Planeta dos Macacos. Uma missão de quatro astronautas que chegam a um planeta depois de uma viagem relativista de 2000 anos. A nave tem um acidente e choca contra um planeta, onde um dos ocupantes morre. Felizmente para a tripulação, o planeta é respirável, tem vida e infelizmente é governado por macacos esclavagistas! Vistas as coisas assim, realmente o argumento parece estranho, mas é uma interessante perspectiva sobre as castas e a escravatura, a religião e o racismo. Deve ter a primeira cena de beijo entre um homem e uma mulher de outra espécie biológica que não um extraterrestre à lá Star Trek que só tem de diferente as pestanas ou as orelhas. O final é uma das cenas mais clássicas que é possível encontrar na história da SciFi. Este filme deu origem a umas mil sequelas. E outro conselho: não vejam o remake!
E pronto, cá temos o Charlton Heston outra vez numa distopia. É o ano 2022 e só em NY habitam 40 milhões de pessoas. Este cenário faz lembrar os fantasmas da catástrofe Maltusiana que, felizmente, no mundo real, parece ter sido definitivamente afastada. Tanto a população está a estabilizar, como a produção agrícola tem tido níveis de produção muito maiores do que o esperado. Só que Soylent Green é uma visão do que poderíamos ser se Malthus tivesse razão. A comida passou a ser, não um bem de luxo, mas algo muitíssimo raro. A Soylent Corporation fornece um plancton como substituto alimentar. Mas de que será feito este novo plancton? Outro clássico dos grandes anos 70.
Como alguém disse: "O Star Wars roubou-nos um dos mais imaginativos realizadores da nossa geração". Esta é a sua primeira longa. Passada no Século 25, conta a história de THX (Robert Duvall) a tentar escapar a uma sociedade que usa drogas para manter a população mansamente controlada. Realizado com poucos meios, Lucas consegue criar um bom filme. Dado o triste carácter revisionista de Lucas (que já adulterara a trilogia inicial polvilhando-a com algumas decisões infelizes), a versão do realizador foi lançada recentemente em Blue-Ray contendo polémicas alterações que, há quem refira (eu ainda não vi), fazem perder alguma da força da versão original (ele inclui novas cenas em CGI... wtf?). Ainda por cima, não está ser re-editada a versão original. Isto é estúpido porque existe a internet, e se há característica que define a internet é que ela não se esquece de nada.
A distopia eugénica por excelência. A tirania dos genes é agora total. Quer namorar alguém? Peça-lhe o seu ADN e verifique se vale a pena. Quer emprego? Não vale a pena escrever um curriculum. Os mais dotados geneticamente são os seleccionados para os cargos socialmente mais elevados. Qualquer pai que deseje sucesso aos seus filhos, selecciona artificialmente o conteúdo dos seus ADNs. Quem nasce sem selecção prévia é considerado de casta inferior e limitado a trabalhos meniais. O filme segue um desses azarados subgenéticos a enganar o sistema para entrar na academia espacial, um dos locais mais selectos da nova sociedade. Um filme muito bem feito, com participação especial de Gore Vidal e superiormente musicado por Michael Nyman.
Hitler ganhou a guerra da Rússia, conquistou e estabilizou o terreno até aos Urais e conseguiu uma paz podre com os Estados Unidos. A guerra fria é entre a Alemanha Nazi e o que sobrou do Ocidente. Estamos nos anos 60 e na véspera de um encontro internacional muitíssimo importante para o Reich. Rutger Hauer é um polícia SS que percebe que algo de muito estranho e secreto aconteceu com os judeus, 20 anos atrás, e decide investigar. O livro Fatherland, de Robert Harris (escritor mais conhecido pelos bestsellers sobre Roma Antiga) de onde este filme foi baseado é muito melhor que o filme. Apesar do tema da História Alternativa ser muito interessante (meninas e meninos: está a ser produzido para cinema o The Man in the High Castle do K.Dick) este filme podia ter sido muito melhor...
Na nação da Libria vive-se uma sociedade sem emoções. Qualquer traço de alegria, tristeza, felicidade ou ódio, é um big mistake. A censura é geral e o povo anda dopado com um medicamento, Prozium, que lhes retira qualquer vestígio emocional. Para manter o status quo existe um corpo policial meio Ninja meio Man in Black (com evidente inspiração no Matrix). Só que o que acontece quando um dos polícias mais perigosos começa a interrogar-se sobre a justiça de tudo isto? O filme poderia ser muito mas muito melhor do que é. É pena, mas se for um maluquinho por filmes deste género, veja nem que seja para dizer mal.
Eu sou um fã do livro da Margaret Atwood, uma escritora envergonhada de SciFi (ela está sempre a dizer que escreve ficção especulativa...). É um romance magnífico passado num futuro próximo, onde os USA se transformaram numa teocracia cristã à lá Taliban, e onde as mulheres são basicamente animais de procriação. É uma crítica devastadora tanto aos movimentos religiosos que subalternizam as mulheres (hmm... todos?) e ao machismo que os motiva e origina. Leiam o livro se gostam do género. Quanto ao filme, cosi cosi...
Um filme da BBC para televisão baseado no conhecido romance de Aldous Huxley. Um mundo pacificado pelas drogas, onde as emoções são obliteradas e o hedonismo incentivado. A sociedade é composta por cinco castas, desde os Alfas mais inteligentes e responsáveis pela sociedade, até aos Epsilons, escravos quase animalescos. O nosso personagem principal é um tipo que tem a mania de pensar (algo comum nesta lista). E essas coisas nunca acabam pacificamente. Este filme produzido pela BBC tem três horas de duração mas, inicialmente, foi visionado como uma mini-série de dois episódios no total de quatro horas. Não envelheceu bem mas consegue ser muito melhor que uma recente adaptação americana, de 1998, da mesma obra (mesmo depois de se saber que conta com o Leonard Nimoy). Podem ver a versão de três horas no Google Video.
Silent Running é um filme que se passa nos arredores da implícita sociedade distópica. Neste caso, a Humanidade conseguiu destruir o seu ecossistema por excesso de população (enfim, nada de ficção neste aspecto) e as últimas florestas sobrevivem no espaço em grandes naves espalhadas pelo sistema solar. O personagem principal, um botânico que toma conta do equilibro do sistema há vários anos, revolta-se contra a ordem insana vinda da terra de destruir todas as restantes florestas. Ele mata a tripulação e foge com a nave em direcção a Saturno. Um filme hippie que só ficou desactualizado nesse aspecto.
Ano 2274. Uma sociedade perfeita. Prazeres, sexo, gente bonita, nada de crimes ou preocupações. Parece bem! Mas qual é o catch? Aos 30 anos somos mortos num ritual! Isso parece porreiro quando se tem 18 mas começa a comichar quando se tem 25. Quando se tem 29, a coisa já não tem piada. Claro que a maioria dos jovens nesta sociedade são perfeitamente idiotas e não se importam muito com o amanhã imediato. Mas quando se tem dois palmos de testa e se quer questionar o normal das coisas? Este é um dos filme de SciFi mais conhecidos da década de 70 e ainda um dos mais falados e referenciados. A não perder para os aficionados.
Terry Gilliam tem duas entradas nesta lista (suponho que conseguem antever qual é a outra). Num mundo devastado por um vírus, Bruce Willis é 'voluntariado' para uma viagem no tempo onde, no passado, deve tentar descobrir a origem da doença. Acaba por andar às voltas com o Brad Pitt num manicómio. Alucinado, insano, complicado e interessante como é típico de Gilliam. Este filme já tem 16 anos?? (argh!)
Estamos em 2018 (estas datas chegam depressa...) e o mundo é governado por corporações. Acabaram-se as guerras e os crimes (existe aqui algum optimismo) mas também se acabaram as várias liberdades. Existe um novo desporto das massas, o Rollerball, o novo jogo de gladiadores. Só que o Cristiano Ronaldo do sítio decide ter algo a dizer. Um bom filme.